FMI defende taxar mais ricos para lidar com crise pós-pandemia

O Fundo Monetário Internacional (FMI) defende que os governos aumentem as taxas para as faixas de rendas mais altas como uma forma de lidar com o crescimento do endividamento público, resultado das medidas de resposta à pandemia do coronavírus. As informações são da Folha de S. Paulo.

“Embora instituir novas medidas do lado da receita possa ser difícil, os governos devem considerar aumentar impostos progressivos sobre indivíduos mais afluentes e aqueles relativamente menos afetados pela crise (incluindo aumento de taxas para faixas de renda mais altas, propriedades de luxo, ganhos de capital, e fortunas), bem como mudanças na tributação corporativa para garantir que empresas paguem impostos proporcionais”, sugere o FMI no relatório World Economic Outlook.

O organismo multilateral melhorou hoje (13) sua projeção para o desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) mundial em 2020, para queda de 4,4%, ante recuo de 5,2% previsto em junho. Ainda segundo o fundo, medidas para ampliar a base tributária podem incluir também a redução de incentivos fiscais para empresas, impor limites para deduções de imposto de renda para pessoas físicas e instituir impostos sobre valor agregado onde ele ainda não existe -caso do Brasil, onde a criação de um IVA é tema da reforma tributária parada no Congresso.

Metro 1


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