A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tenta viabilizar a importação de dois milhões de doses prontas da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a AstraZeneca para dar o pontapé inicial no calendário de imunização contra a Covid-19.
A instituição enviou um ofício no dia 31 de dezembro para a Anvisa, pedindo a liberação excepcional das doses do imunizante. Negociações deste tipo normalmente são avaliadas pelos cinco diretores do colegiado do órgão, que prevê avaliar o caso em até dez dias.
Até o momento, a vacina produzida pela AstraZeneca até o momento é a maior aposta do presidente Jair Bolsonar contra a Covid-19. O Ministério da Saúde chegou a anunciar a previsão para início da vacinação para o dia 20 de janeiro.
Em entrevista ao Estadão, a diretora responsável pelo setor de vacinas da Anvisa, Meiruze Freitas, afirmou que o aval pode ser dado ainda mais cedo, considerados os dados apresentados pelas fabricantes, para imunizar primeiramente os profissionais de saúde e idosos.
“Essas vacinas serão fornecidas pelo Serum Institute of India, parceiro tecnológico da Fiocruz, fornecedor do PNI e ator central na produção e distribuição em escala global dessa vacina, inclusive por intermédio da iniciativa COVAX. No entanto, para levarmos a cabo essa operação, faz-se necessária a autorização prévia da Anvisa para importação dessa vacina em caráter de excepcionalidade”, informa a Fiocruz à agência. Ao pedir a liberação da importação, o laboratório coloca como justificativa a “situação de emergência sanitária que requer o início da vacinação no menor prazo possível”.
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