A família do deputado estadual Alan Castro (PSD) se envolveu em um caso de polícia na última semana. O filho do parlamentar, um jovem de 17 anos, entrou em uma briga dentro de casa com o vizinho, um homem de 57 anos, que reclamava do som alto que o adolescente ouvia com amigos. No embate físico, o homem teve dois dentes quebrados, um corte na mão e saiu com o olho roxo. Já o adolescente teve o pulso ferido e um prato de casa quebrado.
O caso ocorreu no Barraporto Condomínio Clube, na Barra, no último sábado (26). Segundo a administração do condomínio, o desentendimento teve início ainda na sexta (25) quando o filho do deputado estadual manteve o som alto no seu apartamento das 18h às 22h.
A conduta se repetiu no sábado, a partir das 8h. Diversos moradores interfonaram para a portaria, incomodados com o volume do som, solicitando providências, mas todas as tentativas de contato com o jovem, que estava sem os pais em casa, foram frustradas.
O som permaneceu ligado em volume extremamente alto durante todo o dia de sábado, só vindo a ser desligado por volta das 21h, quando o vizinho dirigiu-se pessoalmente ao apartamento do deputado e teve início a confusão.
Em conversa com o Bahia Notícias, o deputado Alan Castro confirmou o caso e declarou que o adolescente não ouviu o interfone e as tentativas de contato de porteiros em razão do som alto. O deputado ainda acusou o vizinho de invadir sua casa e tentar agredir o filho, que tentou se proteger com a agressão. “O menino é de menor. O cara chegou chutando a porta da nossa cozinha e invadindo o apartamento. Quebrou um prato para jogar no meu filho”, disse. O deputado e o filho registraram uma queixa na Delegacia do Adolescente.
A administração do condomínio emitiu uma nota de repúdio ao episódio alegando que o morador de 57 anos foi brutalmente agredido pelo adolescente no hall social de um andar da torre 2.
Na nota, o condomínio chama o filho de Alan Castro de agressor, defende o vizinho como vítima e diz que irá deliberar sobre as medidas cabíveis “para que comportamentos desse tipo não se repitam nem sirvam de mau exemplo para todos, especialmente para os jovens”.
BN
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