Festa junina é cancelada em Santa Cruz Cabrália por causa de estragos das chuvas

Divulgação

Em razão dos grandes estragos provocados pelas fortes chuvas dos últimos dias, o prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos, anunciou o cancelamento do Tonhão, festa junina que estava programada para os dias 2 e 3 de junho.

De acordo com o prefeito, não há clima para festas diante do cenário de destruição e do sofrimento de tantas famílias. A cidade está em situação de emergência e soma milhares de pessoas desalojadas, além de importantes danos à infraestrutura.

CONTRATOS DO TONHÃO – O Tonhão é tradicionalmente o evento que abre o calendário de festejos juninos na Bahia. Recentemente, o evento foi lançado em São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador.

O Tonhão teria como atrações musicais nomes como Mano Walter, Rai Saia Rodada, Pablo, Thiago Aquino, Mastruz com Leite, Cacau com Leite, Kaio Oliveira e 100 Parea.

De acordo com Agnelo, a prefeitura já havia pago cerca de 50% dos cachês das bandas. Com o cancelamento do evento, a devolução do percentual pago vai depender da boa vontade das bandas que já receberam.

RECURSOS – O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, aprovou, na quinta-feira (27), o repasse de R$ 2,32 milhões para assistência humanitária em Santa Cruz Cabrália. Os recursos serão repassados em breve e têm como objetivo o atendimento à população afetada pelas chuvas.

A situação de emergência na cidade de Santa Cruz Cabrália foi reconhecida pelo governo federal na quarta-feira (26). Com a medida, o município pode solicitar recursos federais para assistência à população atingida, restabelecimento de serviços essenciais e, em um segundo momento, reconstrução de infraestrutura e moradias atingidas pelo desastre.

“Estamos trabalhando desde o primeiro momento nas ações de resposta de defesa civil. Estive pessoalmente em Santa Cruz Cabrália com o prefeito na segunda-feira (24) e sobrevoamos a área atingida. Reconhecemos a situação de emergência e aprovamos o primeiro plano de ajuda humanitária. Os demais planos serão feitos em duas mãos pelas defesas civis nacional e municipal, para haver uma agilidade no processo de aprovação e restabelecer a normalidade na vida dos moradores da região”, afirmou o ministro Waldez Góes.

Com informações do Radar News


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