A Frente Parlamentar em Defesa das Santas Casas da Câmara dos Deputados realizou reunião virtual na última semana para discutir a situação das santas casas e dos hospitais filantrópicos no País.
De acordo com o presidente da frente, o deputado federal Antônio Brito (PSD), a situação atual das instituições pedem urgência na liberação de recursos para que o atendimento aos pacientes seja mantido.
“O problema é que se não destravar as margens logo, nós vamos chegar no período do 13º salário sem que nenhuma entidade tenha conseguido fechar qualquer operação e o impacto disso ocorrerá no final do ano”, declarou.
As Santas Casas e hospitais filantrópicos são responsáveis por 50% dos atendimentos de média complexidade e por 70% dos atendimentos em alta complexidade realizados pelo SUS. Mesmo assim, o subfinanciamento dessas instituições levou ao fechamento, nos últimos cinco anos, de 8 mil leitos em todo o país.
Segundo o presidente da Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, CMB, Mirócles Veras, se houvesse uma remuneração melhor por parte do governo, esses leitos, fundamentais agora no enfrentamento da pandemia de Covid 19, ainda estariam disponíveis para a população.
Para Agência Câmara, Mirócles explicou que os hospitais se mantêm através da renegociação das dívidas com juros mais baixos, mas essa manobra é insuficiente para garantir o atendimento à população.
“Então, as nossas instituições que estão hoje, como sempre estiveram, em uma situação financeira muito difícil, de endividamento, ela tem que circular, ela tem que rodar essa dívida. E como ela roda essa dívida? Na hora que oferecem um valor menor, você renegocia, e aquela tua parcela que era xis vai ficar menos xis. Com isso, dá um pequeno respiro no seu capital de giro no valor da sua prestação que baixa. Não resolve o problema das Santas Casas”, falou.
BN
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