No dia seguinte à aprovação em primeiro turno do texto-base da reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro lamentou a necessidade de fazer mudanças no atual regime de aposentadorias.
Em conversa com apoiadores, na entrada do Palácio da Alvorada, na manhã de hoje (2), Bolsonaro disse que não há “plano B” para o déficit previdenciário e ressaltou que gostaria “de não ter de mexer em muita coisa”.
“Essa reforma é necessária. Se não fizer, quebra o Brasil em dois anos. Eu lamento, tem que aprovar, não tinha como. É uma maneira de darmos um sinal de que estamos fazendo o dever de casa. Não tem plano B nem para mim nem para ninguém que estivesse em meu lugar”, disse.
O presidente lembrou que governos anteriores tentaram aprovar uma reforma previdenciária, mas não conseguiram e comparou as mudanças no regime previdenciário à necessidade de, no ambiente doméstico, “dar uma dura no moleque em casa”.
“É uma realidade, gostaria de não ter de mexer em muita coisa. Mas se não mexer, é igual de vez em quando ter de dar uma dura no moleque em casa. Mesmo dando dura, às vezes, sai coisa errada lá na frente”, disse.
O presidente não quis responder às perguntas dos jornalistas e não foi questionado pelos simpatizantes sobre a derrota no artigo que estabeleceria mudanças nas regras do abono salarial.
Metro 1
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