Empresários, lideranças políticas e religiosas divulgam manifesto a favor do sistema eleitoral

Empresários, lideranças religiosas, entidades da sociedade civil e lideranças políticas assinaram, nesta quarta-feira (4), manifesto em apoio ao sistema eleitoral brasileiro (veja a íntegra abaixo).

O texto foi divulgado no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) incluiu o presidente Jair Bolsonaro em inquérito das fake news por ataques às urnas eletrônicas. Após a inclusão, Bolsonaro ameaçou agir fora da Constituição.

O comunicado, batizado de “Eleições serão respeitadas”, afirma que há confiança no sistema de votação eletrônico, que tem o presidente tem posto em causa sem apresentar provas, e que “a sociedade brasileira é garantidora da Constituição e não aceitará aventuras autoritárias.”

Na assinatura do manifesto, há nomes como o do roteirista João Moreira Salles, o do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim – que também foi ministro da Justiça e da Defesa –da empresária Luiza Trajano, do rabino Michel Schlesinger, da Congregação Israelita Paulista (CIP) e do Cardeal Dom Odilo Scherer.

STF inclui Bolsonaro em inquérito
O documento foi divulgado no mesmo dia em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes determinou a inclusão do presidente Jair Bolsonaro como investigado no inquérito que apura a divulgação sobre informações falsas.

A decisão de Moraes atende ao pedido aprovado por unanimidade pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A apuração levará em conta os ataques, sem provas, feitos pelo presidente às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral do país.

Mesmo após ser eleito, Bolsonaro tem feito nos últimos três anos reiteradas declarações colocando em dúvida a lisura do processo eleitoral, mas sem apresentar provas.

O inquérito das fake news foi aberto em março de 2019, por decisão do então presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, para investigar notícias fraudulentas, ofensas e ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal.

Esse é o terceiro inquérito no Supremo que inclui o presidente. Ele já é investigado pela suposta interferência política na Polícia Federal e por prevaricação no caso Covaxin.

Veja íntegra do manifesto

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G1


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