Elson Andrade faz previsão otimista para aumento de arrecadação do poder público de Ipiaú em dois anos

Em dois anos a prefeitura de Ipiaú poderá movimentar mais de R$ 500 milhões em licitações e despesas correntes

A LOA-23 (Lei Orçamentária Anual de 2023) da Prefeitura Municipal de Ipiaú, prevê um volume anual das receitas e despesas para o ano de 2023 de R$ 149.432.443,00.

Fonte: Produção Própria da Redação

Esse valor é 141% maior que o orçamento inicial aprovado na Câmara Municipal, para o ano de 2022. No entanto, o real volume total movimentado pela prefeitura, em 2022, poderá findar o ano, tendo ultrapassado os R$ 211 milhões. Isso se deve ao fato dos 30 decretos emitidos pelo executivo, de forma unilateral, ao longo do ano de 2022, via abertura de créditos orçamentários, que até outubro de 2022, já atingia a cifra de mais R$ 103.645.942,38 de acréscimo orçamentário.

Fonte: Produção Própria da Redação

O escuso projeto de lei 017/2022, aprovado por unanimidade na Câmara Municipal de Ipiaú-BA, nesta última quinta-feira (15/12/22) que autorizou o executivo a gastar cerca de R$ 150 milhões em 2023, já prever implicitamente, autorização de abertura de crédito orçamentário suplementar, via decreto do chefe do executivo, de mais 150 milhões, (100%) que se somados ao volume orçamentário atual total, oficial de 2022, chegaremos à multimilionária soma de 508.296.671,04, para o biênio 2022-23. Meio bilhão em até dezembro de 2023. Imagine quando se findar 2024 e qual o nível de disputa teremos nas próximas eleições municipais.

Fonte: Produção Própria da Redação

A população assiste a tudo de forma “apática”.

De um lado, aqueles que crêem que quanto mais, melhor. Porém, não sabe informar ao certo qual a origem e destino de tamanha montanha de dinheiro. É, pois, situação similar, como se uma peça dum Jato que passou em nosso céu, que tenha se desprendido e viera a cair, justamente em nosso território. Por aí… embora não tenha sido em seu quintal.

Por outro lado, aqueles que aparentemente abúlicos, tratam de esconder a velada sanha, dos sortudos das primeiras posições da fila, e fingem não saber qual o prêmio, mérito e/ou pecado envolto, da noviça situação corrente.

Deixemo-los em paz, sem levantar a lebre de que o Estado não produz riqueza propriamente. Mas sim, cobra impostos, taxa e contribuições, as quais recaem sobre os ombros dos mais humildes, assalariados e aposentados, que não tendo para quem repassar a carga tributária, tendo enfiado uma bolacha na boca, e, tendo por ela pago, foi quem por fim e ao cabo, arcou com tudo, via apropriação de valor, pelos agentes políticos e/ou econômicos, acima.

Para os mais astutos, sugiro assistirem aos vídeos abaixo, como reflexão complementar a leitura.

Elson Andrade é um arquiteto e urbanista ipiauense, atualmente residindo em Indaiatuba, Sao Paulo, onde presta serviços na sua área de atuação


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