Durante todo este mês a Secretaria de Saúde de Ipiaú, através da Vigilância Epidemiológica, em parceria com o Grupo Nova Vida e o Conselho Municipal de Saúde, esteve engajada na campanha do “Julho Amarelo” cuja finalidade é reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.
Rodas de conversa, palestras, testes rápidos para detectar a doença, vacinação e outros procedimentos foram intensificados nesse período nas unidades da rede municipal, obtendo um bom resultado. As ações prosseguem no decorrer do ano.
Na última quinta-feira, 28, data em que se comemora o Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, as ações do “Julho Amarelo” foram concluídas em Ipiaú com uma palestra proferida pela médica Clara Manoela, na Unidade de Saúde Epifânio Vieira, no Bairro Antônio Lourenço.
Na oportunidade foram realizados testes rápidos, vacinação e exame preventivo junto ao público presente que também participou de um sorteio de brindes.
TEM CURA
No dia 26, terça-feira, os profissionais de saúde do município assistiram, no auditório do Colégio Celestina Bittencourt, a uma palestra do médico hepatologista Marcelo Costa a respeito da situação atual do país frente à doença. Ele também trouxe informações de se pode reagir e a meta de até 2030 erradicar a hepatite C no mundo.
O hepatologista destacou que 97% da população que tem hepatite C desconhece ser portadora da doença e acrescentou que a estratégia simples de enfrentamento e a realização do teste. “ A doença tem cura, o diagnóstico é simples. O kit tratamento é entregue o mais rápido possível após o diagnóstico”, acrescentou o palestrante.
Participaram também do encontroa Secretária de Saúde, Laryssa Dias, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Gabriele Prazeres, a enfermeira Joana Mesquita do Serviço de Hepatologia e o membro do Conselho Municipal de Saúde e líder do Grupo Nova Vida, José Vaz, parceiro no trabalho de conscientização e combate à doença.
“As hepatites virais B e C afetam 325 milhões de pessoas no mundo, causando 1,4 milhão mortes por ano. É a segunda maior causa de morte entre as doenças infecciosas depois da tuberculose.
A hepatite é evitável, tratável e, no caso da hepatite C, curável. No entanto, mais de 80% das pessoas que vivem com hepatite carecem de serviços de prevenção, testagem e tratamento. (José Américo Castro).
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