Dez cidades baianas (confira a lista abaixo) vão passar por um mutirão de testes rápidos para detecção do novo coronavírus. A ação é coordenada pela Universidade Federal de Pelotas com financiamento do Ministério da Saúde. Na primeira etapa do projeto, em Feira de Santana, a população se mostrou resistente em realizar os testes e chegou a ameaçar os profissionais.
Cerca de 2,6 mil pesquisadores vão às ruas, nos dias 21, 22 e 23 de junho, para visitar residências e convidar 250 moradores a realizar os testes rápidos para o coronavírus em cada uma das cidades incluídas na pesquisa.
“É fundamental que a população aceite participar da pesquisa. Em cada cidade, por exemplo, é preciso realizar pelo menos duzentos testes, para que possamos apresentar estimativas sobre a real dimensão da Covid-19. Além de contribuir com o esforço coletivo de enfrentamento da pandemia, o participante tem a oportunidade de realizar o exame e saber o resultado na hora”, diz a epidemiologista Mariângela Freitas da Silveira, integrante da coordenação do estudo.
Cidades
Salvador
Santo Antônio de Jesus
Feira de Santana
Itabuna
Vitória da Conquista
Guanambi
Barreiras
Irecê
Juazeiro
Paulo Afonso
Como funciona a pesquisa
O estudo inclui a cidade mais populosa de cada uma das 133 sub-regiões definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o território brasileiro. A seleção das residências e das pessoas que serão entrevistadas e testadas ocorre por meio de um sorteio aleatório, utilizando os setores censitários do IBGE como base.
Para o exame, os pesquisadores coletam uma gota de sangue da ponta do dedo do participante, que será analisada pelo aparelho de teste em aproximadamente 15 minutos. Enquanto aguarda o resultado, o participante responde a perguntas sobre sintomas da Covid-19 nas últimas semanas, busca por assistência médica e rotina em relação às medidas de prevenção e isolamento social. Em caso de resultado positivo, os profissionais comunicam a Vigilância Epidemiológica local.
Pesquisa disponibiliza canais de informação sobre visitas
Os pesquisadores que realizam as visitas estão identificados por crachá do IBOPE Inteligência e utilizam os equipamentos de proteção individuais (EPIs): máscaras, toucas, aventais, sapatilhas (todos descartáveis), óculos de proteção e luvas. Todos os profissionais são testados e apenas aqueles que tiverem resultado negativo realizam as visitas domiciliares. O estudo tem aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e cumpre todos os requisitos de segurança necessários, para proteger os pesquisadores e a população.
Em caso de dúvidas, os participantes podem entrar em contato para esclarecimentos sobre as visitas às casas pelos telefones 0800-800-5000, (11) 3335-8583, (11) 3335-8606; (11) 3335-8610, ou pelos e-mails [email protected] e [email protected].
Bnews
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