O Aeroclube de Alagoas decidiu vender os destroços do avião que caiu enquanto transportava o cantor sertanejo Gabriel Diniz no dia 27 de maio. Decisão aconteceu depois que a Polícia Federal já havia recolhido as partes da aeronave que interessavam às investigações.
Os estudos sobre o acidente, inclusive, continuam e não tem prazo para acabar. Em nota, a PF deixou claro que todo o material que interessava à polícia já está em análise.
Gabriel, do hit “Jenifer”, estava indo se encontrar com a namorada e a família em Maceió (AL) quando aconteceu o acidente. Ele namorava com Karoline Calheiros há cerca de dois anos e iria comemorar o aniversário de 25 anos dela. O cantor estava dentro de um monomotor que saiu de Salvador (BA) com destino a Maceió. Documentos dele, como o passaporte, foram encontrados na região do acidente.
A aeronave não tinha autorização para fazer táxi aéreo. Segundo informações da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o monomotor é do Aeroclube de Alagoas e tinha a autorização apenas para fazer voos de instrução.
Ainda de acordo com a agência, a aeronave tinha o Certificado de Aeronavegabilidade, ou seja, autorização para voar, até 2023. A inspeção mecânica do monomotor também estava em dia e vigente até 2020.
O monomotor Piper, modelo PA-28-180, tinha o prefixo PT-KLO. A aeronave foi fabricada em 1974 e tinha a capacidade para o transporte de apenas três passageiros, mais o piloto.
Jornal de Brasília
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