A abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os serviços prestados pela Coelba Neoenergia voltou a ganhar força nos corredores da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
Durante uma reunião da Comissão de Infraestrutura, o deputado estadual Marcinho Oliveira (UB) comentou sobre um pedido para a abertura de uma CPI da Coelba que acabou sendo indeferido por orientação da Procuradoria Geral do Estado (PGE). O parlamentar revelou que teve uma conversa com o presidente da Alba, Adolfo Menezes (PSD), que lhe explicou que o texto foi indeferido pelo uso da palavra “concessão”.
“A procuradoria se baseou na palavra concessão e contrato para poder fazer o arquivamento. Inclusive, fui comunicado pelo presidente o motivo da avaliação da procuradoria então eu falei: ‘Então vou fazer o mesmo texto excluindo as palavras concessão e contrato'”, disse Marcinho.
Outro parlamentar que também defendeu a abertura da CPI da Coelba foi Ricardo Rodrigues (PSD), vice-presidente da Comissão de Agricultura. O deputado defendeu que os responsáveis pela companhia prestem esclarecimentos sobre o serviço oferecido na Bahia.
“É uma necessidade fazer uma audiência pública, uma convocação aos responsáveis, porque a insatisfação é muito grande e se fala aqui, entre os colegas deputados, sobre uma CPI para apurar o contrato da Neoenergia Coelba em nosso Estado. Pelo serviço prestado pela Coelba Neoenergia, nós precisamos fazer uma CPI para renovar o contrato e, para renovar, nós precisamos compreender e entender o contrato que está sendo executado na Bahia, porque é de péssima qualidade”, disse Rodrigues ao BNews.
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