Deputados baianos pedem diálogo entre governo e caminhoneiros para evitar uma nova greve

Com a possibilidade de uma nova greve dos caminhoneiros no próximo dia 29, confirmada por um dos líderes da categoria Wanderlei Alves, conhecido como Dedéco, o clima em Brasília começa a esquentar. Os motoristas alegam que, com um novo aumento no óleo diesel e a manutenção do valor do frete, não haveria mais condições para trabalharem.

O deputado federal João Roma (PRB-BA) pediu parcimônia aos caminhoneiros, já que o Governo Bolsonaro tem se reunido com os principais líderes da categoria e ensaiou um acordo com eles. “Ficou claro que a política de preços da Petrobras segue uma política internacional e não haveria interferência em relação a isso. Foram anunciados uma linha de financiamento pelo BNDES que iria financiar equipamentos e pneus, e um pacote de medidas para melhorar a infraestrutura do Brasil. O governo também ofereceu um cartão com um prazo de 90 dias para segurar a indexação do preço do diesel”, lembrou Roma.

Ele acredita que os caminhoneiros devem buscar o entendimento com o governo porque, assim como eles, existem muitas categorias no Brasil, e uma não pode prevalecer sobre outra. “O diálogo é sempre o melhor caminho para buscar o entendimento, coisa que eu estou vendo de fato que deu resultados positivos na última semana. Mas, se um outro grupo quer seguir outro caminho, estamos em um país democrático. Espero apenas que façam as suas manifestações de forma ordeira, legal e que busquem não prejudicar a vida dos demais brasileiros”, acrescentou o deputado.

Seu colega na Câmara, o deputado federal Zé Neto (PT-BA) vê o Brasil entrando em um processo de avaliação da realidade, na qual as pessoas começarão a entender “o que é ser pé no chão e o que é apenas fazer discurso fácil”. “Agora é o momento de definição e espero que ele [Bolsonaro] escolha o Brasil que ele propagou, que é para os brasileiros. Até agora, o que nós vimos, infelizmente, foi um Brasil dos interesses do mercado externo. Espero que ele possa evitar a greve, negociando com os caminhoneiros, que inclusive, a grande maioria foi base para a eleição dele. Torço para que não aconteça outra greve e que o governo dele olhe mais para o Brasil e menos para o mercado”, pediu Zé Neto.


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