A defesa da desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago apresentou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) um pedido de soltura da ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
Maria de Socorro é acusada pelo Ministério Público Federal de integrar uma organização criminosa que atuava com lavagem de dinheiro e venda de sentenças no Judiciário baiano. Presa preventivamente no Núcleo de Custórida da Polícia Militar em Brasília, a magistrada foi afastada da função quando a operação Faroeste foi deflagrada em novembro.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pelo ministro do STJ, Og Fernandes, depois que uma interceptação telefônica gravou a ex-presidente ligando para seu gabinete no TJ, atitude que estava proibida de realizar.
Além da desembargadora, outras 15 pessoas envolvidas no esquema foram denunciadas ao STJ pela Procuradoria Geral da República (PGR).
De acordo com publicação do site Poder 360, a defesa da magistrada afastada argumenta que não há motivos para a manutenção da prisão preventiva e também não existem riscos para as investigações caso Maria do Socorro seja solta.
Os defensores da desembargadora afirmam ainda que não há indício real de participação dela em qualquer esquema.
A Tarde
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