Defesa de Eugenildo diz que Ministério Público e Polícia Civil foram “induzidos ao erro”

Os advogados do empresário Eugenildo Almeida Nunes, encontrado morto na manhã deste sábado (3), na casa em que morava, em Ubatã, emitiram uma nota após repercussão do caso.

O empresário teve a prisão temporária decretada pela Justiça, acusado de crimes sexuais contra duas adolescentes. Na última terça-feira (3), foi alvo da Operação Cilada, deflagrada pela Polícia Civil e pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) para investigar o crime. No texto, a defesa Eugenildo “lamenta profundamente o desfecho trágico que ceifou a vida do seu cliente”.

“Em total compromisso com a verdade afirmamos que os fatos se desenrolaram a partir de uma série de inverdades, promessas de escândalo e tentativas de extorsão. Triste enredo criado pelas supostas vítimas que tinham intenções nefastas, utilizando-se de inverdades e manipulações”, diz trecho do texto.

Os advogados do empresário argumentam que “a Polícia Civil, o Ministério Público e o Judiciário foram induzidos a erro, e, de forma açodada, determinaram a prisão de um suspeito sem que fosse ofertada a possibilidade de defesa”. Por fim, a nota diz que “agora é apurar o ocorrido e os fatos que estão ao derredor das acusações”. “Acreditando na seriedade das instituições que certamente conduzirão as apurações com serenidade e justiça”, conclui a defesa.

Com informações do Bahia Notícias


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