As farmácias e unidades de saúde de vários estados brasileiros ressentem a falta de medicamentos básicos para atender as necessidades da população que vem sofrendo com uma nova onda de Covid-19, surto de gripe e outras doenças contagiosas. Verifica-se a falta de antibióticos de uso adulto e pediátrico como Amoxicilina, Azitromicina e Clavulanato, além de Dipirona, Dramin e o anestésico Neostgmina, dentre outros remédios.
A China, junto com a Índia, respondem por 60% dos princípios ativos utilizados na fabricação de remédios no Brasil. Com o lockdown na Ásia, medicamentos estão cada vez mais em falta. O reflexo desse desabastecimento já é sentido dentro dos hospitais públicos e privados. Os três medicamentos mais citados que estão em falta, ou com estoque abaixo do nível de segurança, são Dipirona, Dramin e o anestésico Neostgmina.
A situação também é preocupante na rede pública. Há 43 medicamentos em falta, como Dipirona, Neostgmina, Dopamina, Diazepam, glicose, Lidocaína e Cetoprofeno, segundo levantamento do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de São Paulo.
Um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios afirma que 80,4% das prefeituras do país responderam que estão sem remédios e insumos básicos para atender à população que depende de medicamentos fornecidos pelo governo. As prefeituras asseguram que estão sem remédios e insumos básicos para atender à população mais desprotegida, que depende de medicamentos fornecidos pelo governo. Na lista da escassez, estão remédios importantes para controle de diabetes, pressão alta e também antibióticos. Faltam ainda medicamentos mais complexos, como por exemplo quetiapina e desonida, usados no tratamento de leucemia.
Apesar dos esforços da secretária Laryssa Dias no sentido de manter a rede municipal abastecida, a falta dos itens nos estoques das unidades básicas de Ipiaú já é uma realidade preocupante. “É importante a população ipiauense ter esse conhecimento de que a falta de remédios é um problema nacional, por isso continuamos nos esforçando para repor as medicações na medida do possível e reajustando medidas cabíveis no sistema de Saúde local para que esta crise afete o menos possível o munícipio”, ressalta a secretária.
José Américo / DIRCOM Prefeitura de Ipiaú
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