O Consórcio Nordeste instaurou processo administrativo para apurar irregularidades praticadas pela empresa Hempcare Pharma Representações LTDA. A informação consta no Diário Oficial do Estado da Bahia (DOE) desta sexta-feira (29) e é assinada pelo governador da Bahia e presidente do Consórcio, Rui Costa (PT).
A empresa em questão, representada por Cristiana Prestes Taddeo, firmou contrato para fornecimento de respiradores mecânicos aos estados do Nordeste, mas não o fez. De acordo com a publicação do DOE, o processo se dá “em virtude de haver indícios de descumprimento das obrigações contratuais, mediante a inexecução contratual”.
Os equipamentos de respiração mecânica foram comprados para atender as necessidades dos estados do Nordeste em meio à pandemia do novo coronavírus. A compra foi realizada de forma conjunta pelo Consórcio Nordeste.
O texto prevê a designação de uma comissão processante, composta por servidores integrantes do quadro efetivo da Secretaria de Administração do Estado da Bahia (Saeb).
“Para bem cumprir as suas atribuições, a comissão terá acesso a toda a documentação necessária à elucidação dos fatos, bem como deverá colher quaisquer declarações, depoimentos e demais provas que entender pertinentes”, prevê a publicação no Diário Oficial.
A empresa BioGeoenergy, grupo que está em negociação de um protocolo de intenções para uma fábrica de respiradores em processo de instalação em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador negou ter firmado contrato com o governo do estado da Bahia para fornecimento de respiradores mecânicos. A empresa também negou ter relação ou ser representada por Cristiana Prestes Taddeo, apresentada como CEO da Hempcare. Em nota, a BioGeoenergy afirmou que “a empresa adotou como premissa não ter atravessadores entre a produção e o cliente final justamente para que o preço não seja alterado”.
BN
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