Condutor da carreta envolvida em acidente com 39 pessoas mortas usou cocaína, ecstasy e álcool; relembre o caso

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O resultado do exame toxicológico do condutor da carreta envolvida no acidente que deixou 39 pessoas mortas em Minas Gerais, em dezembro, apontou a presença de cocaína, ecstasy e álcool. O veículo conduzido por Arilton Bastos Alves colidiu com um ônibus que seguia para Vitória da Conquista, no sudoeste baiano. O acidente aconteceu na BR-116, na altura da cidade mineira de Teófilo Otoni.

Alves passou por exames ainda no mês passado, dois dias após o acidente. Os resultados indicam que o motorista também consumiu MDA, alprazolam e venlafaxina. Ele foi preso nesta terça-feira (21), no Espírito Santo. As informações são do g1 MG.

“Ao ver do Juízo, diante destas informações, não há o que se falar em simples descuido ou inobservância de um dever de cuidado objetivo, mas em deliberada assunção de risco, mormente quando embalado pelo uso de drogas diversas”, argumentou o juiz Danilo de Mello Ferraz, na decisão sobre a prisão preventiva de Alves.

Ainda segundo o documento, ele teve a Carteira Nacional de Habiliatação (CNH) suspensa em 2022, após ser pego dirigindo embriagado. Para o tribunal, o fato indica que o “investigado tinha por costume conduzir veículo automotor sob efeito de bebidas alcoólicas”.

A defesa do motorista afirmou que as investigações ainda estão em andamento e que medidas cabíveis ainda serão tomadas para resguardar os direitos de Alves. “Ressaltamos que o caso ainda está em fase de investigação. Não fomos cientificados dos fundamentos da prisão e que todas as providências jurídicas cabíveis serão tomadas para assegurar o devido processo legal, direito de defesa e a restauração da liberdade.”


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