Desde a semana passada este debate está circulando na cidade, quando o Ministério Público recomendou que se fechasse novamente o comércio de Ipiaú, devido ao aumento nos casos de covid-19 no município. Alegam que o maior índice de contaminação se deve a reabertura das lojas.
A cada dia, a cidade tem registrado média de 15 a 20 novos diagnósticos da doença. Em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, o IPIAÚ ONLINE teve acesso à informação de que o aumento de casos é diretamente proporcional ao número maior de testes que o município vem fazendo para diagnosticar novos pacientes, o que destaca Ipiaú neste critério de saúde em relação a outras cidades do interior da Bahia.
Por outro lado, quando se vê as lojas abrindo em dias alternados, com todas as medidas de segurança em saúde recomendadas, incluindo totens de álcool em gel e filas externas com distanciamento entre os clientes, o olhar despercebido pode levar a crer que o movimento tem relação com a subida de casos. Entretanto não se pode deixar de registrar que as mesmas filas que preocupam nas portas das lojas já existiam na porta da agência da Caixa Econômica, com o povo em busca do auxílio emergencial.
Enquanto isso, Ipiaú se notabiliza por outro marco negativo: a desobediência reiterada de grande parte da população às normas de segurança para evitar o contágio do vírus. Nos bairros, moradores transitam e se aglomeram sem máscaras em frente a suas residências. Nas roças, aglomerações para festas, inclusive forrozão junino. Aliás, falando em festas, a cidade nesta pandemia virou notícia na Bahia pelo desmonte, realizado pela PM, da primeira e segunda edição da Covidfest.
De qualquer forma, quando se vê tanta gente com máscara no queixo, é preciso pesar na balança para saber se o comerciário que está trabalhando de luvas, máscara e escudo facial realmente tem a maior parcela de culpa na história.
Celso Rommel / Ipiaú Online
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