Com 118 mortes pela H3N2, Bahia tem duas semanas sem internações e óbitos pela doença

Foto: Jefferson Peixoto/ Agecom

Nas duas últimas semanas, não foram registrados casos graves nem óbitos pela Influenza A, do tipo H3N2, na Bahia, segundo dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia (Divep). Desde o início de 2022, as infecções e mortes pela doença vêm reduzindo, após o surto registrado em novembro do ano passado.

De acordo com o levantamento da Divep, a Bahia estagnou em 118 registros de mortes pela gripe, coletados desde o dia 1º de novembro de 2021. Em relação aos casos, foram registrados, até então, 2.377 no estado, distribuídos em 239 municípios (45,7% em Salvador). Do total de casos, 512 evoluíram para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), ou seja, necessitaram de internação.

Nos últimos dois meses de 2021, foram confirmados 439 casos da influenza. Dentre eles, 94 evoluíram para óbito. No topo do ranking, Salvador teve 287 casos e 56 óbitos, seguido de Feira de Santana, com 15 casos e 5 óbitos. A maioria do total de mortes, ocorreu na faixa etária de 80 anos ou mais, com 51 óbitos — uma taxa de 54,26%. Já em 2022, até esta terça-feira (8), foram confirmados 73 casos de H3N2 e 24 mortes pela enfermidade. A maioria dos óbitos ocorreu em mulheres acima dos 40 anos — um índice de 66,67%.


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