Essa é daquelas histórias praticamente inacreditáveis. Em outubro, o traficante Jhonatas Vilas Boas, vulgo Pastorzinho saiu da cidade de Santa Luzia com Leandro Barros Soares, vulgo Léo Doido, para levar drogas até Canavieiras.
Ao chegar à cidade, Jhonatas caiu numa emboscada e foi alvejado por três tiros na nuca e dois no rosto, desferidos por Léo Doido.
Os tiros atravessaram o crânio de Jhonatas e saíram pela orelha. Mesmo ferido, Jhonatas conseguiu prender a respiração, sair da cova rasa em que foi enterrado, andar por sete quilômetros, ser socorrido e viver sem qualquer sequela do atentado.
A Polícia Civil passou a investigar a tentativa de homicídio e ocultação de “cadáver” de Jhonatas e verificou que o crime estava ligado ao tráfico de drogas no bairro Rabo do Jacaré e adjacências, área controlada pelos traficantes Léo Doido e Murilo, que ao lado de Marcelinho, trabalham para o traficante Marcelino, atualmente preso no presídio de Itabuna e membro da organização criminosa Raio A Tudo 2.
Policiais civis e militares se uniram para dar cumprimento a mandados de prisão, prisões preventivas, buscas e apreensões relacionadas ao tráfico de drogas e homicídios na cidade de Canavieiras. A Operação Lázaro aconteceu na quinta-feira, 12, e tem esse nome por conta da “ressurreição” do traficante Jhonatas. Segundo a polícia, Léo Doido acabou morrendo depois de atirar contra os policiais.
Blog do Gusmão
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