Cabeças do grupo que movimentou R$ 1,4 bilhão com fraudes licitatórias na Bahia tentaram destruir provas; veja quem são alvos de prisão

Divulgação Divulgação / PF

A Operação Overclean cumpriu ao menos 15 dos 17 mandados de prisão emitidos pela Justiça no âmbito das investigações de desvios de recursos de emendas parlamentares com destino no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), principalmente na Coordenadoria Estadual da Bahia (Cest- BA). Entre os alvos da operação estão empresários, servidores e ex-dirigentes de órgãos públicos. Veja a lista dos já identificados:

Lucas Lobão: ex-coordenador do DNOCS na Bahia
Alex Rezende Parente: empresário
Fábio Rezende Parente: empresário
José Marcos de Moura: empresário, conhecido como Rei do Lixo
Flávio Henrique Pimenta: servidor público
Clebson Cruz de Oliveira
Fábio Netto do Espírito Santo
Orlando Santos Ribeiro
Francisco Manoel do Nascimento Neto: vereador de Campo Formoso
Kaliane Lomanto Bastos
Claudinei Aparecido Quaresemin
Itallo Moreira de Almeida
Evandro Baldino do Nascimento
Geraldo Guedes de Santana Filho
Diego Queiroz Rodrigues
Ailton Figueiredo Souza Junior
Iuri dos Santos Bezerra

Ainda não cumpridos 43 mandados de busca e apreensão nas cidades de Salvador, Lauro de Freitas, Jequié, Itapetinga, Campo Formoso, Mata de São João e Wagner. A PF também teve alvos nos estados de São Paulo, Goiás e Tocantins.

 

ENTENDA
Segundo a Polícia Federal (PF), durante o período investigado, a organização criminosa teria movimentado em torno de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos firmados com órgãos públicos apenas neste ano. Foi determinado o sequestro de R$ 162,4 milhões referentes ao valor obtido pela organização criminosa por meio dos crimes investigados, aeronaves, imóveis de alto padrão, barcos e veículos de luxo.

Também foi ordenado o afastamento de oito servidores públicos de suas funções. Ainda segundo informações, a apuração contou com cooperação da Agência Americana de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI), que apontou que o grupo teria direcionado recursos públicos de emendas parlamentares e convênios, por meio de superfaturamento em obras e desvio de recursos, para empresas e pessoas ligadas a administrações municipais.

Os crimes apurados incluem corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos e lavagem de dinheiro. Além da PF atuam nas ações agentes do Ministério Público Federal (MPF), da Receita Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU)

BN


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