Aldo Felicíssimo, 32 anos, conhecido como Aldinho, era oficial da Marinha e do Corpo de Bombeiros do DF, mas decidiu pedir demissão do serviço público para viajar ao redor do mundo.
Depois de 10 meses de muitas aventuras, sentiu que precisava de mais propósito na vida e embarcou até o Quênia para ajudar pessoas carentes, mais especificamente para a comunidade de Gitothua, perto de Nairobi.
Lá, Aldo encontrou três projetos sociais: combate à fome, futebol masculino e feminino, e bolsas escolares. Ele começou ajudando no projeto de futebol, mas também resolveu construir uma cozinha para ajudar no combate à fome.
Uma missão
Ele juntou o dinheiro de anos de trabalho, vendeu as coisas que tinha e embarcou na estrada.
Nas viagens pelo mundo, Aldo conheceu o Quênia e viu muita gente em situação de fome. A situação em que essas pessoas viviam mexeu com ele.
Quanto foi perguntado o porquê foi ajudar pessoas carentes em outro país se o Brasil tem tantos pobres, ele respondeu ao Só Notícia Boa: “Antes de olhar a nacionalidade de cada um, eu olho o ser humano que independe de ser brasileiro ou não, merece ser tratado com dignidade.
A história de Mama
Nas redes sociais ele compartilhou a história de Mama, que vive em Gitothua.
Ela é uma mulher extraordinária que transformou a modesta cozinha do projeto em um santuário de amor e nutrição.
Ela alimenta mais de 300 corações todos os dias, preparando pratos simples, mas feitos com um ingrediente especial: o coração generoso.
“Sementes de inspiração”
“Mama não só prepara alimentos, mas nutre almas”, escreveu Aldo no post.
Ela conhece cada criança pelo nome e criando um ambiente de paz e gratidão antes das refeições.
“Todos os dias, ela planta sementes de inspiração, incentivando as crianças a acreditarem em algo maior, a cultivarem a gratidão e o respeito”, completou.
Até se precisar chamar a atenção, faz isso com amor.
Pagode e futebol
Em outro vídeo ele apresenta às crianças o ritmo brasileiro do pagode e dá aulas de dança. Elas vibram e dançam cheias de energia.
Aldo também separou um dia para mostrar às crianças um jogo do Brasil e elas acompanharam tudo atentamente.
“Meu olho ficou cheio de lágrimas. O esporte é gigante, cara. O Brasil é querido demais!”, escreveu Aldo.
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