Bahia: Mãe denuncia creche após filho de 1 ano aparecer com marcas de mordidas e roxos no corpo

Arquivo pessoal

Funcionárias de uma creche estão sendo acusadas de negligência e maus-tratos a crianças em Salvador. A mãe de um dos bebês, que ficava no local, denunciou o caso após verificar diversas marcas de mordidas e roxos espalhados no corpo do seu filho.

A mãe, uma fisioterapeuta de 32 anos, que preferiu não ser identificada, colocou seu filho na creche, localizada no bairro do Jardim das Margaridas, em Salvador, quando ele tinha apenas sete meses. Por lá, ele permaneceu até chegar a 1 ano de idade.

Apesar de a creche possuir câmeras, as quais os pais das crianças possuem acesso, a fisioterapeuta jamais tinha reparado em agressões contra o seu filho, no entanto, no dia 4 de janeiro deste ano, ela percebeu a primeira marca roxa na perna do pequeno.

A possível agressão vinha seguida de uma atitude das funcionárias da creche que incomodava a mãe: todas as vezes que o menino chorava, a cuidadora desviava e se afastava do bebê, segundo a denunciante. A ação, segundo a fisioterapeuta, foi vista pelas imagens das câmeras do local.

As marcas roxas no corpo do menino continuaram aparecendo e, no dia 17 de abril, a mãe reparou em duas marcas de mordidas no braço, situação que se repetiu no dia 25 de maio, com uma marca de mordida nas costas da criança, além de uma mancha no rosto.

Ao BNews e em Boletim de Ocorrência realizado contra a creche, a mãe contou que perguntava por diversas vezes à coordenadora pedagógica da creche o porquê das marcas. A gestora, no entanto, teria apenas justificado que outras crianças agrediam o seu filho, e que o menino também mordia os coleguinhas.

“A dona da creche no momento em que fui falar das mordidas, falou que o meu filho também mordia. Eu disse a ela que não era assim. Se meu filho mordia, ela teria que me chamar, e não jogar a culpa no meu filho ou em outras crianças. As responsáveis eram elas [funcionárias]”, reclamou a mãe em entrevista ao BNews.

“Quando questionei os machucados, ela simplesmente disse que eu me sentisse à vontade para tirar meu filho de lá porque ela não tinha o que fazer, porque ela não ia impedir. Disse que criança morde mesmo, bate mesmo e cai e se machuca, e ela não ia pedir para a equipe dela que tivesse uma conduta diferente porque eles já faziam o possível”, declarou.


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