O dono de uma empresa de fabricação de britas foi preso por furto de energia elétrica em Serrinha, no interior da Bahia. A ligação irregular na companhia, flagrada em 2021, seria suficiente para abastecer 32 mil residências ao longo de duas semanas.
À época, a Neoenergia Coelba constatou que a empresa não tinha aparelho de medição, e se ligava à rede elétrica sem intermédio. Ao todo, foram recuperados 2 milhões de quilowatts/hora.
Após denúncia feita pelo Ministério Público estadual, o furto de energia foi interrompido. O dono do local deve cumprir pena de três anos e meio de prisão, além do pagamento de uma multa.
No primeiro semestre de 2024, já foram interrompidas 75 mil irregularidades, recuperando cerca de 298 milhões de quilowatts/hora, suficientes para abastecer a cidade de Salvador por um mês.
De acordo com a Coelba, o furto de energia traz diversos riscos para quem pratica e configura como crime previsto no Código Penal Brasileiro.
“Os ‘gatos’ representam riscos para a segurança de quem os realiza e da população. Além disso, o furto de energia prejudica o fornecimento de energia da região, podendo causar graves problemas para a rede elétrica e ocasionar a interrupção do abastecimento. O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro, com pena de até a oito anos de reclusão pela prática ilegal. Por isso é importante a denúncia de fraudes e furtos de energia. O apoio da comunidade é essencial para identificar os desvios e acionar a distribuidora. As denúncias são feitas de forma anônima por meio do telefone 116 ou no site da Neoenergia Coelba”, disse.
Bnews
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