A revista Veja publicou hoje (16) uma reportagem que revela que a avó da primeira-dama Michelle Bolsonaro foi presa em flagrante em 1997, aos 55 anos, por tráfico de drogas. Maria Aparecida Firmo Ferreira, cujo apelido era “Tia”, vendia o material ilícito no centro de Brasília, segundo a polícia.
Quando foi presa, Maria Aparecida, hoje com 79 anos, estava com 169 unidades de um subproduto da cocaína, conhecido como “cabecinha de merla”. Já a mãe de Michelle, Maria das Graças Firmo Ferreira, possui ficha corrente na polícia, já que é investigada por falsificação ideológica desde 1988, quando a primeira-dama tinha 6 anos.
Maria das Graças tinha dois registros civis, um deles em que foi alterado o nome da mãe, de Maria Aparecida Firmo Ferreira para Maria Aparecida Mendes. Já o nome do pai não aparece no documento, que também a deixa nove anos mais nova e aumenta sua altura em 13 centímetros.
A mãe de Michelle explica que perdeu a carteira de identidade e a certidão de nascimento. Ao realizar novo registro, decidiu excluir o nome do pai, já que ele “abandonou a família” e alterou a data de nascimento “aconselhada por duas amigas”. Ela afirma, no entanto, que as mudanças não tinham nenhuma “intenção criminosa”. Após cinco anos parado na Vara Criminal, o processo foi arquivado.
Na semana passada, a Folha publicou uma reportagem em que mostrou que a avó de Michelle estava internada há dois dias no corredor de um hospital público em Brasília, aguardando uma vaga para realizar cirurgia ortopédica, após fraturar a bacia.
Mãe e avó não foram chamadas para a posse de Jair Bolsonaro como presidente do Brasil e nunca estiveram no Palácio da Alvorada, onde Michelle reside. A primeira-dama se afastou há algum tempo das familiares.
Voz da Bahia
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