O advogado-geral da União, Jorge Messias, afirmou que os atos antidemocráticos do 8 de Janeiro deixaram explícita a necessidade de regulação das redes sociais. Para o ministro, é preciso dar prioridade a “um marco legal que confira cidadania digital e responsabilização das plataformas”.
“Sem as redes sociais, não teria sido possível aglutinar essas pessoas todas em Brasília, mobilizar nos quartéis pelo País afora. [A organização do 8 de Janeiro] foi viabilizada por esse modelo de negócio das plataformas, que não têm um filtro para coibir esse tipo de situação”, disse Messias, em entrevista ao jornal O Globo.
O ministro ainda criticou a facilidade que as pessoas têm de “fazer qualquer tipo de manifestação golpista nas redes sociais”, ao afirmar que “não há nenhum tipo de filtro” nas plataformas.
Messias será um dos convidados da solenidade nomeada como Democracia Inabalada, que ocorrerá no Congresso Nacional, na próxima segunda-feira (8), para relembrar os atos golpistas. O ato também contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e diversas outras autoridades.
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