A Argentina venceu a França nos pênaltis neste domingo (18), após empate por 3 a 3 no tempo normal, e se tornou campeã da Copa do Mundo do Catar. Os argentinos não ganhavam um mundial desde 1986, há 36 anos, quando bateram a Alemanha na final por 3 a 2 na Copa do México.
O triunfo diante da França levou a Argentina ao terceiro título em Copas do Mundo. Agora, “os hermanos” ultrapassam França e Uruguai, que têm dois troféus cada, e ficam atrás apenas de Brasil, com cinco, e de Alemanha e Itália, ambas com quatro conquistas.
O “fator Messi”
A conquista do tricampeonato passou pelos pés e pela liderança daquele que é considerado por alguns torcedores e especialista como o maior jogador de todos os tempos: Lionel Messi.
O craque argentino fez 7 gols e deu 3 assistências durante o torneio, além de liderar seus companheiros dentro de campo com sua experiência de ter disputado cinco Copas do Mundo, aos 35 anos de idade.
Messi conquistou títulos por clubes ainda cedo, sendo considerado ídolo do Barcelona poucos jogos após estrear com a camisa catalã. Ele venceu a primeira bola de ouro em 2009, aos 22 anos – a primeira de quatro consecutivas que viria a ganhar.
No entanto, apesar do sucesso no Barcelona, conquistando quatro Champions League e dez La Liga (nome dado ao campeonato espanhol), o argentino não conseguia ter a mesma felicidade pela seleção.
Lionel Messi perdeu as finais da Copa do Mundo de 2014 para a Alemanha e da Copa América de 2015 e de 2016 para o Chile, as duas na disputa de pênaltis. Após as derrotas, ele chegou até a dizer que se aposentadoria da seleção.
Em 2021, Messi venceu a Copa América contra o Brasil, no Maracanã, quebrando o jejum de títulos da Argentina, que perdurava desde 1993. Mas este ano, o craque argentino conseguiu a glória máxima ao vencer uma Copa do Mundo como protagonista, naquela que é provavelmente a sua última a ser disputada como jogador da Albiceleste.
CNN
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