Maior campeonato de futebol amador do Brasil, o Intermunicipal 2022 terá seu campeão definido neste domingo (13). Itajuípe e Quijingue disputam o segundo confronto da decisão, às 15h, no cidade do primeiro time.
A edição deste ano, batizada com o nome do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o baiano Ednaldo Rodrigues Gomes, marca a volta do certame, paralisado por três anos por causa da pandemia de Covid-19. Na avaliação do presidente da FBF, Ricardo Lima, a avaliação final é positiva.
“Ter um intermunicipal de inscrições de aproximadamente 80 seleções, criar critérios para regionalização, fazer com que a competição acontecesse toda dentro de campo, sem que ocorresse nenhum wxo, nenhuma intercorrência mais grave, é positivo. Embora seja tratado como uma competição não-profissional, as seleções estão profissionalizadas”, afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias.
No jogo de ida, melhor para o Itajuípe, que venceu por 1 a 0. Sendo assim, precisam apenas de um empate em casa para garantirem o tricampeonato. A equipe da cidade de Luva de Pedreiro, por outro lado, tem que reverter o resultado para levantar a taça pela primeira vez na história.
BUSCA PELO TRICAMPEONATO
Em vantagem, o presidente da Liga de Itajuípe, Fredson Figueiredo, aposta na vontade para colocar a outra mão na taça.
“Foi um grande jogo, o primeiro. Experiência conta, mas não tanto. Vai contar muito a vontade e a determinação para conquistar o título”, disse.
A seleção de Itajuípe está invicta na edição de 2022 do Intermunicipal. Em 17 jogos disputados, foram 14 vitórias e três empates, com 25 gols marcados e apenas três sofridos.
O sucesso, na visão de Fredson, ocorreu em virtude do investimento e da mescla no time.
“Foi um investimento suficiente para um time para a busca do título. Juntaram os jogadores do interbairros e outros mais experientes para formar a equipe”, comentou Fredson Figueiredo.
A seleção de Itajuípe conquistou os títulos de 1987 e 2013 do Intermunicipal.
DEBUTANTE EM FINAIS
A seleção de Quijingue, por outro lado, tem uma história bem mais curta. Fundada em 2019, a equipe disputa apenas o seu segundo Intermunicipal, e já chega à final.
No total, foram 10 vitórias, quatro empates e três derrotas em 17 jogos, com 24 gols marcados e 12 sofridos.
O bom desempenho em tão pouco tempo tem a ver com a organização da Liga, segundo o presidente Rubi.
“É um projeto que temos. Nossa forma de jogar, de trabalhar, temos nossa filosofia de jogo, temos um projeto de revelação. Entramos em 2022 com 70% de atletas da casa. Em 2023, queremos manter essa média ou melhorar. Nosso objetivo é trabalhar, economizar gastos. Temos um projeto de renovação, um jogo ofensivo, prática do futebol por prazer”, destacou, ao BN.
Apesar da derrota no primeiro confronto e da pouca idade da seleção local, Rubi acredita que é possível reverter o resultado e ficar com o caneco.
“Infelizmente não tivemos um resultado positivo, mas podemos reverter. Isso [histórico na competição] não entra para dentro de campo. Respeitamos, sim. Por questão de já ter títulos, isso e aquilo. Mas não entra em campo”, analisou.
O jogo entre Itajuípe e Quijingue será apitado por Diego Pombo Lopez. De Salvador e do quadro da CBF, ele terá a companhia dos assistentes Edevan de Oliveira Pereira, de Itambé, e Daniella Coutinho Pinto, de Feira de Santana, ambos também do quadro nacional.
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