Os fabricantes da Sputnik V afirmaram nesta quinta-feira (29), em publicação nas redes sociais, que vão abrir um processo judicial contra a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por difamação. Segundo eles, a agência espalhou “informações falsas e imprecisas intencionalmente”.
A Anvisa negou, nesta segunda (26) a importação emergencial de quase 30 milhões de doses da vacina russa contra a covid-19, solicitada por 14 estados. A Bahia foi um dos estados que pediu a autorização.
Para justificar o impedimento, o órgão afirmou que a fiscalização e monitoramento entenderem que há riscos de uso da vacina. Entre eles, a possibilidade da reprodução do adenovírus utilizado na Sputnik V, o que poderia causar o surgimento de doenças. Além disso, alegaram falta de visitas técnicas em todos os locais onde é fabricado o imunizante.
Após a admissão do regulador brasileiro Anvisa de que não testou a vacina Sputnik V, a Sputnik V está iniciando um processo judicial de difamação no Brasil contra a Anvisa por espalhar informações falsas e imprecisas intencionalmente.
— Sputnik V (@sputnikvaccine) April 29, 2021
Nesta quarta-feira (27) o perfil oficial do imunizante no Twitter rebateu a decisão e convidou a agência para um debate público no Congresso. Em uma sequencia de tweets, a página divulgou respostas, esclarecendo o que chamou de “informações erradas divulgadas pela Anvisa”.
Metro 1
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