O ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub foi condenado a pagar R$ 40 mil por danos morais coletivos aos professores representados pelo Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (Apubh).
Na ação, a Apubh afirmou que Weintraub cometou “violação de direito coletivo à honra objetiva e a imagem dos docentes representados”. Ela ainda pediu que haja retratação pública em “mídia de alta circulação acerca das inverdades retratadas nas falas públicas do Ministro de Estado da Educação”.
A sentença é do juiz João Batista Ribeiro, da 5ª Vara da Justiça Federal em Minas Gerais, mas a decisão ainda pode ser alterada em instância superior.
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O juiz não determinou que o ex-ministro faça a retratação pública pedida pelo sindicato na ação.
Em entrevista ao “Jornal da Cidade” em 2019, Weintraub disse sem apresentar qualquer prova, que as universidades “tem plantações extensivas de maconha”. Ele também acusou os laboratórios de química de produzirem metanfetamina
A defesa do ex-ministro declarou que “não há qualquer acusação, inferência ou imputação de atos ilícitos a reitores, dirigentes, professores, diretores, técnicos, alunos ou representantes das universidades federais”.
Ainda segundo ela, as falas de Weintraub reproduziam o que foi divulgado em reportagens pelo país. “É notório que essa ‘responsabilização’ deve ser dirigida aos autores das matérias, e não ao Ministro da Educação”, defendeu na ação.
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