Alckmin chega com o comitiva de ministros ao Rio grande do Sul para visitar cidades atingidas por ciclone

Foto: Paulo Pimenta / Divulgação

O vice-presidente Geraldo Alckmin chegou ao Rio Grande do Sul na manhã deste domingo (10). Acompanhado de sete ministros do governo federal, Alckmin deve visitar cidades atingidas pelas enchentes causadas pela passagem de um ciclone extratropical pelo estado. Até domingo, 43 mortes haviam sido confirmadas.

Alckmin, que é presidente em exercício devido a ida de Lula à Índia, deve passar pelas cidades de Roca Sales e Arroio do Meio. O presidente em exercício e os ministros pretendem se reunir com prefeitos da região e com representantes do governo gaúcho. Durante a visita, novas medidas de apoio às pessoas atingidas devem ser anunciadas.

Na sexta, Alckmin anunciou um repasse para as prefeituras de cidades atingidas pelo fenômeno natural. O valor é de R$ 800 por pessoa atingida, para que os municípios possam auxiliar no atendimento a essa população.

O repasse de R$ 800 será feito por meio do Ministério do Desenvolvimento Social, mas o governo não informou o montante total. O valor será definido a partir das informações repassadas pelas prefeituras. O credenciamento das pessoas afetadas deve começar nesta sexta (8).

Vítimas
A Defesa Civil estadual confirmou, na manhã deste domingo (10), a morte de mais uma pessoa em consequência das enchentes causadas pelo ciclone extratropical que passou pelo Rio Grande do Sul. Ela aconteceu em Cruzeiro do Sul, que fica na região do Vale do Taquari, a mais afetada pela chuva. Com isso, o total de mortos chega a 43. A identidade da vítima não foi informada.

A Defesa Civil também confirmou que há 46 desaparecidos no estado.

O número de pessoas fora de casa aumentou em relação ao sábado: de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil na manhã de domingo, são 3.798 desabrigados e 11.642 desalojados.

Ausência de Lula
Uma comitiva de ministros já esteve nesta semana no Rio Grande do Sul. O presidente Lula, no entanto, não visitou o estado, que sofre com as consequências de uma das maiores tragédias naturais já registradas.

Antes de embarcar para Índia, Lula concentrou sua agenda na negociação para finalizar uma minirreforma ministerial e participou do desfile de 7 de Setembro, em Brasília.

Em entrevista coletiva, Alckmin disse que o governo federal começou a atuar “imediatamente” após saber da gravidade da situação, e que tem conversado com Lula sobre o tema. Questionado sobre a ausência do petista e a falta de uma visita dele à região, o presidente em exercício culpou a agenda.

“Os seus ministros estiveram lá. O presidente tinha ontem o 7 de setembro, não tinha como sair. No dia anterior, teve uma indisposição de saúde. Mas todo o governo empenhado em atender a região”, afirmou.

Após a entrevista, Lula publicou uma manifestação em uma rede social.

“Como disse ao governador do Rio Grande do Sul, @EduardoLeite_, orientei o governo a estar de prontidão. Prontamente, o @geraldoalckmin, e os ministros e ministras do nosso governo, formaram um comitê permanente de apoio ao Rio Grande do Sul”, escreveu.

“Estamos atuando em todas as frentes. Maquinário, tratores, distribuição de 20 mil cesta de alimentos e kits de saúde para cerca de 15 mil pessoas estão sendo disponibilizados. Além disso, o valor de R$ 800 por pessoa será disponibilizado as prefeituras para remediar os danos causados pelas fortes chuvas”, continuou.

G1


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