Estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019 em Alagoinhas, no interior baiano, estão entre os mais afetados com os erros nas correções da prova. Segundo o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) , Alexandre Lopes, mais de 95% das inconsistências foram encontradas em Viçosa, Ituiutaba e Iturama, todas em Minas Gerais, e no município do interior da Bahia.
Os demais casos foram registrados quase em todo o país, à exceção dos estados de Roraima e do Amapá.
Lopes repassou essa informação durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, na tarde de segunda-feira (20). Junto com ele, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, explicou como se deu o erro. “O problema, basicamente, foi na hora da impressão que a máquina pulou. Então, o problema foi na impressão da prova, não foi na hora de contabilizar. A pessoa praticamente tem uma nota inteira da segunda prova negativada, a nota fica muito baixa”, destacou o ministro, ressaltando que não há casos de erros em “duas, três questões”, tampouco com a prova de redação. “Redação tem 0 de problema”, frisou.
Como o MEC garantiu que as notas já foram corrigidas, o cronograma foi mantido e, nesta terça (21), começam as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (SiSu), que utiliza a pontuação do exame. A solução pensada pelo governo para minimizar os danos com a falha na correção foi estender o prazo de inscrição no SiSu de sexta (24) até domingo (26).
BN
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