A pureza das crianças é tema do comentário de José Carlos Britto de Lacerda

Pixabay

Perguntei ao “Google” se a comemoração do “Dias das Crianças” ocorre em todo o mundo e ele não me respondeu. Informou-me ser comemorado “em vários países”, em datas diversas.

Perguntei porque gostaria de saber como são, elas, festejadas e homenageadas, estes “futuros da humanidade”, na Rússia, na China, nos países de cultura árabe, em Israel, como também na África e por aí em fora.

Perguntei porque desejava (e desejo) saber como são, as crianças israelenses, judias, tratadas pelos muçulmanos; as negras, pelos brancos; as pobres, pelos ricos; as doentes, pelos sadios, pelo mundo a fora.

E me lembrei da canção, parece que esquecida pela maioria (ou por quase todos), “Rosa de Hiroshima”, mas principalmente na mensagem moral, de crítica ácida que ela contém. Mas pouco caso fazem dela, de tudo e a omissão, o egoísmo, a ganância permanecem a imperar.

Eu revejo os momentos em que criancinhas, de todas as classes sociais, pobres, pretas, ricas, brancas, bem ou mal vestidas, calçadas ou descalças, encontram-se “acidentalmente”, reunidas em gramados, em pátios externos e brincam juntas, olham-se sem medo, sem conceitos e sem preconceitos, não se discriminam nem se apartam.

Manifestação de pureza, de pureza que a própria sociedade contamina e corrompe.

Lembro-me de que ele disse que, para entrar no Reino de Deus, ter-se-á que ser como um menino. Por que um menino, eu pergunto e me respondo: talvez por que um menino não é preconceituoso, não pratica o mal, não é ambicioso.

Talvez seja por isto mesmo que as crianças não são respeitadas, preservadas, acabando por servir apenas como fonte de argumentos e propaganda, para comércio e políticos.

E a nau dos insensatos prossegue singrando.

José Carlos Britto de Lacerda é advogado ipiauense 


Veja mais notícias no Ipiaú Online e siga o Blog no Google Notícias


0
Web Design BangladeshWeb Design BangladeshMymensingh