A Justiça baiana aceitou a denúncia do Ministério Público estadual (MP-BA) e decretou a prisão preventiva de Benjamin Franco da Silva, 25 anos, um dos suspeitos de envolvimento na chacina contra quatro motoristas de aplicativo, em Salvador, em dezembro do ano passado.
A denúncia apresentada à Justiça na terça-feira (21) atribui ao suspeito o crime de homicídios qualificados, por motivo torpe, meio cruel e sem possibilidade de defesa das vítimas, além de roubo qualificado. Todas as penas podem chegar a mais de 100 anos de reclusão, diz o site.
No documento, o promotor Davi Gallo cita a versão divulgada pelo governador Rui Costa, na qual a ordem para as mortes teriam sido dadas por um traficante após outros mototistas se recusarem a realizar uma corrida em favor da mãe do suposto mandante. O Ministério Público da Bahia também trabalha com a hipótese de vingança.
Benjamin foi preso no dia 26 de dezembro, 13 dias após os homicídios, em caráter temporário, que venceria, segundo o G1, no próximo domingo (26). Com a conversão da prisão em preventiva, o acusado permanece privado de liberdade e terá 10 dias para responder a acusação. Findado o prazo, o processo é iniciado.
Os crimes aconteceram no bairro jardim Santo Inácio, em 13 de dezembro de 2019. Quatro motoristas foram assassinados após chegarem ao local de chama da corrida. Os corpos foram encontrados com sinais de tortura.
BN
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