Em meio à repercussão das declarações do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu intervir na organização da CPMI que investiga a disseminação de fake news. “Quero conversar com o Davi [Alcolumbre, presidente do Senado] para pedir que a CPMI seja organizada, para que a gente consiga obter, de fato, informações sobre esse mundo que viraliza o ódio às instituições”, disse o deputado.
De acordo com o blog Painel, da Folha de S. Paulo, Maia ressalta que é preciso deixar claro que não se trata de “um instrumento a esquerda, não é para pegar Jair Bolsonaro, mas para entender quem é que financia essa porcaria, quem usa as redes para alimentar a raiva com informações falsas, colocando as pessoas contra as instituições”.
Segundo a publicação, essa medida é mais uma consequência das revelações de Janot. Em entrevista à revista Veja, na última quinta-feira (26), o ex-PGR disse que cogitou matar o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Esse fato somado à reação da corte, que determinou um mandado de busca e apreensão na casa de Janot, disseminaram no Congresso e na PGR o sentimento de que a institucionalidade no Brasil chegou “no fundo do poço”.
BN
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