Cerca de dois meses depois da trágica morte do delegado da Polícia Civil José Carlos Mastique Filho, que levou um tiro no peito deflagrado por um PM num posto de combustível na Avenida Félix Mendonça, no Góes Calmon, em Itabuna, saiu o laudo pericial que atesta que ele estava sob o efeito de álcool e drogas.
Segundo o laudo, assinado pelos peritos Gustavo de Argolo Ferreira e Odacir Miranda Souza, da Coordenação de Tecnologia Forense, vestígios de cocaína foram encontrados no sangue da vítima. Também foram detectados nos exames de urina traços da mesma droga e cocaetileno.
Esta é uma substância formada no fígado, proveniente da metabolização do álcool com cocaína. Diante desse laudo, a defesa dos policiais confirmou aquilo que já suspeitava: que o delegado, no dia do ocorrido, estava sob a influência de drogas e álcool, fator que o fez perder o controle emocional e psíquico.
Partindo desse princípio, o advogado de defesa concluiu que Mastique Filho, alterado pelo uso das citadas substâncias, teve uma reação negativa à abordagem feita pelo PM em serviço e puxou a arma contra a guarnição, desencadeando a reação de defesa por parte dos militares.
A Região
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