No governo anterior a Praça Rui Barbosa passou por reforma, quando teve seu piso de pedra portuguesa substituído por um piso acimentado. Desde então se fez notar, por exemplo, a falta de assentos e árvores, ressaltando a ausência das famílias de micos que por ali viviam e não mais retornaram.
Nesta reforma o telhado do coreto da praça foi substituido por uma cobertura de lona. A principio talvez tenham encontrado nesse tipo de cobertura alguma lembrança com o estilo de circo, lembrando com isso a atividade artística. Porém o que se percebe é que a lona tem afrouxado com o tempo. Exposta ao sol e a chuva, tem ficado cada vez mais desgastada, numa quadro que demonstra estranheza ao pensarmos que poucas praças no Brasil tem cobertura de lona no seu espaço principal.
Para efeito de memória, vale lembrar que o que hoje é um coreto, no passado foi uma fonte luminosa, com peixes e tartarugas. Se tornou coreto pela necessidade social de um espaço para eventos. Com o tempo esta necessidade tem se transformado. Surgiram eventos musicais ( como as apresentações do coral municipal, da orquestra Neojibá, de artistas da terra ); exibições de filmes ( como os curta metragens recentes do cineasta Edson Bastos ); palestras da área de saúde, eventos ligados a entidades religiosas, solidárias ou esportivas… a lista é longa. Para todos, o velho coreto está ultrapassado e sem serventia.
Por outro lado, se seguirmos a tendência à modernização, o ideal seria a construção de uma concha acústica. Um espaço bem construído, com palco e assentos para a platéia, serviria muito mais para a realização de eventos, tal como já acontece hoje em cidades da Bahia, a exemplo de Itapetinga, Mundo Monte Santo e Jacobina, que podem ser vistas nas fotos acima.
Celso Rommel/ Ipiaú on Line
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