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Um incêndio destruiu a Maximus Confecções, em Ramos, na Zona Norte do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (12). A fábrica de fantasias é uma das mais requisitadas pelas escolas de samba das divisões de acesso. “Tudo indica que a perda de material foi total”, declarou Hugo Júnior, presidente da LigaRJ.
Pelo menos 13 pessoas se feriram, 9 delas em estado grave. A TV Globo apurou que havia cerca de 100 funcionários no galpão quando o fogo começou — parte estava dormindo.
Até a última atualização desta reportagem, bombeiros tentavam conter as chamas, mas o fogo se alastrava para prédios residenciais vizinhos.
A 21ª DP (Bonsucesso) vai investigar as causas do incêndio.
Resgate dramático
O Bom Dia Rio acompanhou o resgate dramático de pessoas que ficaram encurraladas pelas chamas.
Quatro ocupantes do prédio foram salvos do fogo ao se refugiarem na parte externa de uma das janelas nos fundos da fábrica. O Globocop registrou as súplicas do grupo, envolto numa fumaça negra que saía de todos os lugares.
O local era de difícil acesso, com passagens estreitas, e caminhões com escadas magirus não conseguiam se aproximar. Bombeiros corriam com escadas portáteis a fim de retirar os trabalhadores. As vítimas foram resgatadas minutos antes de as chamas se alastrarem para o andar onde estavam.
Um deles contou que o fogo começou no térreo. “Foi muito rápido, lambeu tudo!”
No total, os bombeiros retiraram 17 pessoas de dentro do galpão.
Entre os feridos, 10 foram para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, e 9 estavam em estado grave; outros 3 seguiram para o Hospital Federal de Bonsucesso, estáveis.
Turnos por 24 horas
Bombeiros foram acionados às 7h39 para a sede da Maximus Confecções, na Rua Roberto Silva 145. Treze unidades operacionais foram mobilizadas.
A fábrica é a principal fornecedora de fantasias para escolas de samba da Série Ouro e da Intendente Magalhães. O Império Serrano, a Unidos de Bangu e a Unidos da Ponte informaram que toda a sua produção estava no galpão.
A fábrica também produzia camisas de alas e fardas para as forças de segurança do RJ.
A TV Globo também apurou que a confecção funcionava 24 horas por dia, com diferentes turnos, para atender à demanda a poucos dias dos desfiles.
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