Bebê é deixado em estação de metrô de Salvador e segurança evita que criança seja jogada embaixo de ônibus

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Um bebê foi abandonado em uma estação de metrô em Salvador na tarde desta sexta-feira (25). A TV Bahia apurou que um segurança do metrô evitou que a criança fosse jogada embaixo de um ônibus. Na ocasião, uma passageira que estava no local se ofereceu para amamentar o bebê resgatado, ajudando a acalmá-lo.

O registro da Polícia Civil aponta que uma mulher estava na estação com o bebê no colo e declarou que ia jogá-lo embaixo do ônibus. Uma pessoa que discutiu com a suposta mãe contou que a suspeita entrou em um ônibus coletivo e deixou a criança para trás no terminal.

A pessoa, então, comunicou o caso à Polícia Militar, que foi ao local verificar a situação e constatou que a suspeita abandonou a criança e fugiu em seguida.

A CCR Metrô Bahia, concessionária que administra o terminal, informou, através de nota, que também acionou a Polícia Militar para atender a ocorrência.

O bebê, que era um menino de aparentemente dois meses de idade, foi levado para a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Contra a Criança e Adolescente (Dercca), no bairro de Brotas, e depois deixado aos cuidados do Conselho Tutelar. A mulher responsável pelo abandono não foi identificada.

Imagens das câmeras de videomonitoramento do metrô foram solicitadas pela Polícia Civil para auxiliar nas investigações e identificação da mulher.

Criança foi amamentada por voluntária

Uma passageira do sistema de metrô chamada Isis Caroline Veiga Lisboa, dona de casa, contou à TV Bahia que estava voltando da revisão de uma cirurgia do filho, de cinco anos, quando viu que um agente da CCR Metrô estava com uma criança chorando.

O agente teria perguntado à ela se ela possuía mingau para alimentar a criança, que aparentava estar com fome. Isis respondeu que não, mas se ofereceu para amamentar o bebê. Ainda segundo ela, a suposta mãe da criança aparentava estar embriagada e chegou a subir e descer dos ônibus algumas vezes. A nota da PC-BA confirma essa informação.

“O que me fez agir no momento foi meu instinto de mãe, imaginei que pudesse ser os meus filhos”, disse.

G1


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