No próximo dia 06 de outubro, dos 42.507 cidadãos ipiauienses (população estimada pelo IBGE para 2024) 77,6%, [33.011] são eleitores cadastrados na base de dados do TSE, os quais cerca de 26 mil destes, deverão comparecer às 104 urnas espalhadas pela cidade e distrito, e, cerca de 22,5 mil desses, serão considerados votos válidos, e serão aqueles que vão realmente definir as Eleições de 2024 em Ipiaú-BA.
Ao votar, de forma ilusória, cada eleitor apenas deposita sua pretensa vontade de eleger esse ou aquele candidato a vereador(a), que seria “seu novo representante”, os quais, deveriam ocupar as exageradas 13 cadeiras da Câmara Municipal, pelos próximos quatro anos, quicar, limitados a uma pauta e posições previamente debatidas com seus respectivos eleitores. Ledo engano!
No entanto, os votos que realmente serão computados em primeiro, será atribuído a cada partido, e dentro da cota de cada partido, os mais bem votados capitanearão os tais votos dos coleguinhas-pontífice, voto estes, mínimos necessários para se atingir do tal coeficiente eleitoral do partido (subsequentemente, aqueles que capturarem o mínimo de votos individualmente) – normalmente os de sempre, em prevalência aos bois de piranha coadjuvantes – mulas eleitorais de caciques) serão sagrados eleitos, para vereador(a) da nova legislatura municipal 2025-28, os quais nos custarão ao fim e ao cabo, mais de R$ 30 milhões, para nos fingirmos de DEMOcráticos, sem sabermos ao certo a pauta do que de fato correrá nas negociações.
Dado que a Câmara Municipal de Ipiaú-BA, tradicionalmente vota a lei orçamentária com liberdade de pré-aprovarão aos executivos, para remanejar as verbas orçamentárias, em até 100% (vertical e horizontalmente) as receitas correntes líquidas. Isso é o mesmo que ANULAR todas a capacidade representativa, intelectual, administrativa e política dos “nossos nobres edis”. Conferindo assim, poderem exorbitantes, a pessoa chave do governo, capaz de, apenas com uma mensagem de Zap, mudar todo o rumo, atuação e vocação objetiva econômico-financeira, operacional do governo.
Enfim, esta é apenas uma, dentre tantas outras questões e projetos em aberto, que os eleitores clamam por haver um debate público, verdadeiro, minimamente sério, com a participação de pessoas comuns da sociedade. Seja na condição de contribuinte e/ou afetado pelas políticas, ou, a falta delas, na boa gestão da “nossa” cidade.
Do jeito que vem a coisa… talvez, seria mais sincero afastar os candidatos e colocarmos os marketeiros frente a frente, num ringue da fantasia digital, lastreada por resposta estatisticamente medidas e estudadas, posicionadas, no melhor sentido de ludibriar cognitivamente os eleitores ainda crentes. Sinceramente… uma vergonha. E ainda se dizem profissionais da comunicação
Abaixo uma pequena listas sugerida ao debate, as quais no mínimo, carecem e merecem posicionamento prévio dos candidatos, em especial ao cargo de prefeito(a).
1) A Reestruturação Urbana e os Arcos Rodoviários: BR-330 e BA-650;
2) Implantação em Ipiaú e microrregião de um Polo da Fruticultura Industrial Exportador;
3) Implantação da Moeda Social e Economia Solidária;
4) O Futuro da Cacauicultura e da Pecuária, Local (o papel da Embrapa, Ceplac e Sec. municipal de Agricultura;
5) Reconstituição original político-administrativa, racional, do ex-município de Rio Novo (unificação de Ipiaú, Ubatã, Barra do Rocha e Ibirataia) com uma só câmara de vereadores, e um só prefeito, e suas subprefeituras regionais;
6) Governo Digital como Plataforma de Serviços Públicos;
7) Plano de Macrodrenagem de Ipiaú;
8) Escola de Governo, Capacitação de novos Líderes Sociais e Políticos;
9) Parque Municipal Linear Água Branca, Horto Florestal, Praia do Arara;
10) Elaboração do Plano Municipal do Saneamento Básico;
11) Elaboração do Plano Municipal Mobilidade Urbana e Rural;
12) Anulação judicial do contrato da Embasa e a Nova Licitação da Concessão do Saneamento Básico de Ipiaú;
13) Resolução dos Casos dos prédios: da Santa Paula, Rio Novo Tenis Clube, Mercadão Municipal da antiga praça da Feira, reformulação do Parque de Exposições, requalificação da rodoviária de Ipiaú;
14) Desapropriação do topo do Morro de Waldemar, transformando-o num mirante público de Ipiaú;
15) Redefinição da Controladoria Municipal – Acesso à Informação de Licitação, Controles, fiscalização e Transparência, de verdade;
16) Apoio estratégico ao desenvolvimento do Comércio, Serviço, Indústria e Agricultura;
17) Sustentabilidade Previdenciária e os Impactos Socioeconômicos Locais;
18) O que já temos de bom e merece ser preservado e difundido;
19) Escola de Empreendedorismo – Abertura dos dados públicos em apoio ao planejamento empresarial;
20) Infraestrutura necessária a Ipiaú como Centro Microrregional Comercial;
21) O Meio Rural e a Retomada da Vida no Campo, na Era da internet;
22) Estratégias ambientais e o marco legal da exploração dos Rios “de Ipiaú”;
23) Plantando hoje, a Cidade do Futuro que queremos em 2033, quando Ipiaú terá 100 anos;
24) O Preço a ser Pago pelo Futuro;
25) Implantação do sistema de aprovação de Loteamentos e edificação, regulares em Ipiaú;
26) O papel do Urbanismo, Planejamento, Mobilidade, Plano Diretor de Ipiaú;
27) Políticas Públicas Perenes x Políticas de Governos Eleitoreiros;
28) Cooperativismo em Ipiaú: Passado, Presente e Futuro;
29) Associativismo em Ipiaú: Passado, Presente e Futuro;
30) Como Suprir a Falta de Líderes Confiáveis;
31) Como Preparar Gestores Públicos do Futuro;
32) Cultura, Esporte e Lazer como vias do desenvolvimento;
33) Inclusão Social e o combate às drogas;
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Da redação: Elson Andrade – que é arquiteto, urbanista, empresário desenvolvimentista, pós-graduado pelo Instituto de Economia da Unicamp.
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