Um turista de São Paulo acabou morrendo ao ser picado por uma aranha em Morro de São Paulo, na cidade baiana de Cairu. O caso aconteceu na noite de terça-feira (9) e o homem veio a óbito na madrugada deste domingo (14).
De acordo com um denunciante, o turista, de prenome Vinicius, estava na companhia de outras seis pessoas. O grupo curtia o local e chegaram a alugar uma lancha para fazer um passeio. Horas depois de curtir o mar, os amigos seguiram para jantar em um restaurante próximo, o Sambass Café, que fica na Segunda Praia.
No dia seguinte, a vítima passou a se queixar, afirmando que estava passando mal. Não demorou para que os amigos do turista o levassem para uma unidade de saúde da região.
O homem precisou ser transferido para duas unidades de saúde. Primeiro, para um hospital de Valença e, depois, para Santo Antônio, onde foi constatado que ele havia sido picado por uma aranha-marrom.
Imagens enviadas ao BNews mostram a situação do ferimento da vítima, que foi picada na panturrilha, e ficou com a pele ficou bastante escura na região. O homem chegou a ficar entubado, até que veio a falecer. Seu corpo segue no município, aguardando o translado para São Paulo.
Restaurante acusado
Um amigo do turista, que preferiu não ser identificado, afirma que o ocorrido é culpa do restaurante Sambass Café. Isso porque o estabelecimento possui sofás feitos de vime que, segundo ele, costumam abrigar a aranha.
“Foi nesse sofázinho de vime, cara. Já até falei para o cara tirar isso. Isso aí é casulo delas [aranhas]. Ele [Vinicius] sentou no sofázinho e eu sentei em uma cadeira à parte”, explicou.
O amigo de Vinicius também criticou o atendimento hospitalar dado na cidade de Valença, segunda unidade de saúde pela qual a vítima passou.
“Lá que a gente perdeu tempo, o negócio evoluiu muito. Fomos para Santo Antônio de Jesus e chegamos lá já meia-noite. Esse médico [de Valença] não me ajudou em absolutamente nada”, desabafou.
Posicionamento do restaurante
Em contato com o proprietário do restaurante, foi informado ao BNews que, em cada mês, uma dedetização é realizada no local.
“Nunca aconteceu em 20 anos, não tivemos nenhuma notícia dessa, nenhum cliente veio até nós, ninguém procurou a gente, ninguém pediu ajuda”, declarou.
Apesar de não acreditar que a situação ocorreu em seu restaurante, o empresário declarou que irá verificar as câmeras de segurança do local para averiguar o ocorrido.
Bnews
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