Os planos do governo para criação da Agência Nacional de Segurança Cibernética (ANCiber) foram acelarados com as recentes operações da Polícia Federal envolvendo atividades de inteligência. O Brasil ocupa o segundo lugar no mundo em relação a prejuízos financeiros em decorrência de ataques cibernéticos, segundo o Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Algumas atribuições ligadas ao tema está sob responsabilidade do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações, ligado à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que perderia essa função.
O texto do projeto de lei para criação do novo órgão está pronto, na Casa Civil da Presidência da República. A única pendência é assinatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ser enviado ao Congresso Nacional.
Uma apuração da CNN Brasil apontou que isso deve ocorrer assim que acontecer a primeira reunião do Comitê de Segurança Cibernética, reunindo representantes do governo e da sociedade civil. No documento, a ANCiber seria vinculada ao GSI e teria como missão principal regular questões ligadas a crimes virtuais nas esferas pública e privada.
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