Magistrado que ‘libertou’ líder de facção pode ter alterado idade

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai apurar se o desembargador, Luiz Fernando Lima, alvo de investigações sobre a decisão de conceder prisão domiciliar a Ednaldo Freire Ferreira, conhecido como Dadá, apontado como um dos líderes da facção Bonde do Maluco (BDM), alterou a idade para atrasar aposentadoria.

Segundo o corregedor Luis Felipe Salomão, há dúvidas em relação à idade do desembargador afastado.

“O que se noticia é que ainda resta ao representado alguns meses de trabalho e há uma dúvida real se ele conseguiu alterar a idade para a aposentadoria. Há esse questionamento, que precisa ser também esclarecido”, disse durante sessão no CNJ.

O magistrado virou alvo das investigações do CNJ e foi afastado de forma cautelar.

Cumprindo pena de 15 anos e 4 meses de prisão, Dadá ganhou o benefício da prisão domiciliar no último dia 1º de outubro (um domingo, às 20:42), durante o plantão judiciário do desembargador Luiz Fernando Lima, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

“Diante da gravidade dos fatos narrados, o corregedor proferiu despacho, de imediato, determinando a intimação do magistrado para defesa prévia e determinou a abertura da Reclamação Disciplinar 6684-62.2023.2.00.0000, que vai apurar a conduta do desembargador no caso”, diz o CNJ.

A Tarde 


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