O repórter Marcelo Castro e o editor Jamerson Oliveira retornaram de férias nesta sexta-feira (31), em meio às investigações que apuram suas participações em um suposto esquema de desvio de doações feitas por telespectadores da RecordTV Itapoan. Ao chegarem na emissora pela manhã, localizada na Federação, os dois foram levados ao setor de Recursos Humanos, onde foram avisados sobre suas demissões. Agora, os ex-colaboradores prestarão depoimento na Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber).
O inquérito sobre o suposto esquema ainda não foi concluído pela Polícia Civil, que diz ter conhecimento de 15 casos possíveis de fraudes. Além disso, a instituição afirma que pericia três aparelhos telefônicos. A defesa do repórter e do produtor informou ao BNews que os dois “negam veementemente” suas participações no suposto crime.
Marcelo Castro era considerado pela emissora uma “ carta coringa”. Além de trazer pautas policiais exclusivas que faziam o programa Balanço Geral se manter no topo da audiência no horário do almoço, o repórter também já começava a substituir os apresentadores âncoras, sobretudo aos sábados.
Desde que seu nome foi colocado no meio do furacão, o jornalista não se posicionou nas redes sociais, onde vem sendo cobrado pelos internautas. Inclusive, Castro sofreu ataque de um ex-deputado federal que o chamou de “ladrão”. Contra o ex-parlamentar foi movida uma queixa-crime.
Como estão as investigações, segundo a Polícia Civil
Polícia investiga 15 casos possíveis de fraudes
Dois jornalistas e outros funcionários da emissora são investigados; Civil não divulga nomes
Pessoas que cederam a chave Pix para a transação têm o nível de participação apurado
Três aparelhos celulares foram apreendidos e passam por perícia
Bnews
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