Agiotas presos cobravam 50% de juros e ofereciam recompensa por captura de vítimas

Agência Brasil/Divulgação

Uma quadrilha de homens foi presa, nesta quarta-feira (22), por suposta participação de um esquema de agiotagem que cobrava 50% de juros das vítimas. A detenção foi realizada por policiais da 78ª DP (Fonseca). De acordo com informações divulgadas pelo portal g1, os investigadores apontaram que fotos das vítimas poderiam ser expostas nas redes sociais como endividadas.

Entre as pessoas denunciadas, uma delas foi uma grávida que estava sendo ameaçada pela quadrilha. Inicialmente, ela pegou um empréstimo de R$ 650 em outubro para pagar exames de saúde. No mês de janeiro, ela foi ameaçada e informada que teria que pagar cerca de R$ 6.235 só de juros.

Ainda conforme a publicação, como estava com medo de ser morta, em janeiro ela buscou a Polícia Civil e denunciou o caso. No momento em que registrava o boletim de ocorrência, a vítima recebeu mensagens do homem que, conforme a polícia, respondia pela chefia do esquema.

Identificado como Thiago da Silva Sampaio, um dos suspeitos dizia que se deslocaria até a casa dela, em Niterói, para identificá-la. Dessa forma, a prisão em flagrante do homem foi determinada. Um dos detalhes é que, assustada com as ameaças, a mulher precisou ser internada às pressas

Por conta das ameaças, a mulher que estava grávida de 8 meses teve que ser internada às pressas e ficou à beira de perder o bebê. A publicação também cita que, de acordo com os investigadores, permaneceu agindo com a ajuda da mulher, Caroline Soares Mendes. Outra vítima fez com que a corporação chegasse até a conta de Carolina, que foi presa nesta quarta.

Uma terceira vítima teria sido coagida por Diego Mello Coelho e Luiza Alves Moreira da Silva, amigos de Thiago e Caroline, que também foram presos. Ela acrescentou que foi orientada a buscar os advogados de Thiago para alterar a versão do depoimento. Quando negou, recebeu ameaças constantes do bando.

Por fim, a Polícia Civil garante que Thiago tinha o costume de postar nas redes sociais fotos das vítimas que ele chamava de “devedores” com recompensa. Agora, a quadrilha responderá por agiotagem, coação durante o processo e associação criminosa.

Bnews


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