Candidata ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), a ex-primeira-dama Aline Peixoto afirmou nesta segunda-feira (06), na abertura da sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa, que tem sido vítima de ataques pessoais por ser esposa do ministro da Casa Civil, Rui Costa.
“Já faz algumas semanas que passei a ser alvo de uma série de ataques. Críticas são normais, e eu aceito tranquilamente, embora discorde. O problema é que muitas dessas críticas foram de cunho pessoal, tentando me desqualificar por ser esposa do ministro Rui Costa”, discursou.
Aline chorou e bebeu água por diversas vezes na fala da abertura da sessão, demonstrando emoção e nervosismo. “Tentaram apagar a minha história. E transformaram isso em disputa política, usando os veículos de imprensa. Eu respeito a imprensa e a liberdade de opinião, apesar dos dias difíceis”.
Ela afirmou ainda que tenho sido vítima dos ataques por ser mulher. “Também tenho sido vítima do mais velho e ultrapassado hábito de tentarem dizer o lugar que a mulher deve ocupar na sociedade. Como se apontassem o dedo para a mim e dissessem que a mulher não pode ocupar esse cargo”.
Aline ressaltou que, se for eleita, vai trabalhar para que o TCM se aproxime dos prefeitos e atue de forma educativa, e não só punitiva. Ela frisou que há prefeitos que são punidos por pequenos erros cometidos por falta de informação.
A ex-primeira-dama, que é enfermeira e especializada em gestão pública, destacou o próprio currículo e trajetória, sobretudo no comando das Voluntárias Sociais e como gestora na área da saúde.
Política Livre
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