Cordeiros que atuaram nos blocos do cantor Bell Marques, durante o Carnaval de Salvador, fizeram um protesto neste sábado (25), pois, segundo eles, o valor recebido não está de acordo com o que foi acertado anteriormente e há casos em que nada foi pago.
A manifestação aconteceu na Rua Afonso Celso, na Barra, onde a empresa responsável pelo pagamento montou a estrutura e estava pagando as diárias, no valor de R$60, aos cordeiros, desde que eles apresentassem a camisa com a numeração e do chip que era anexado a uma pulseira entregue antes do desfile.
“Sou cordeiro há oito anos, deveria receber R$ 360 e recebi R$ 300. Sou pai de família e isso é uma injustiça”, lamentou o cordeiro Humberto em entrevista a TV Bahia.
Isso também aconteceu com Geisa, que mesmo grávida, trabalhou por seis dias na segurança dos foliões dos blocos Vumbora, Camaleão e Bloco de Quinta. Ela afirma que mesmo com a pulseira com o chip no braço, foi acusada de não ter trabalhado na festa. “Mandaram eu sair da sala como se fosse um cachorro e quiseram arrancar a pulseira. Estou aqui lutando para ter meu dinheiro e meus direitos”, disse a cordeira.
Ainda na reportagem da TV Bahia, o chefe de segurança dos blocos Vumbora e Bloco da Quinta, identificado como Farias, disse que o pagamento aconteceu normalmente. “Quem está certo, está recebendo e está indo embora. Agora, quem tem problema está fazendo pressão, e nós não vamos pagar com pressão. Não queremos ser injustos com ninguém. Tenho 37 anos de carnaval e nunca passei por isso aqui”, disse Farias.
O chefe de segurança ainda alegou que alguns cordeiros, em busca da promessa de que iriam receber diária maior em outros blocos, acabaram saindo dos seus postos, o que teria sido confirmado pela conferência dos chips, que acontecia até cinco vezes ao longo do circuito.
Bnews
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