Atualmente, na maioria dos municípios brasileiros, temos mais professores que demanda real destes profissionais, dado a queda no índice de natalidade da população brasileira, além do imbróglio dos prefeitos serem obrigados a gastarem 25% das receitas corrente com a “Educação”, agravado pela obrigação constitucional/Fundeb de gastar 70% dos recursos da Educação, na folha de pagamento dos professores…
No entanto, esse percentual restringe-se somente aos professores da ativa. O quais são alvo de esdrúxulas gratificações extras (sem critério), que em muitos casos, chegam a triplicar o salário desses profissionais.
Em muitos municípios pobres, subdesenvolvidos, até do sertão, os professores da rede municipal estão ganhando mais de R$ 20 mil/mês, só para o prefeito não ter suas contas rejeitadas pelos Tribunais de “Faz-de-Contas”.
Uma proposta, seria promover um RODÍZIO DE PROFESSORES alocados nestes cargos ativos, de altos salários, todo ano, mediante vestibular simples, local.
Assim, só seriam selecionados/alocados, os melhores professores, a cada ano, conforme seu desempenho no ano anterior/desempenho próprio no vestibulinho, além da performance do alunado/classe/escola.
Concorrência a se medir continuamente a performance do professor, do alunado em geral, e da classe/escola dele(a).
As provas, por exemplo, deveriam ser de DOMÍNIO SEMI PÚBLICO-ESTENDIDO, e não completamente da tutela do professor beneficiado:
1) O professor aplica a 1ª. prova, do bimestre;
2) A escola aplica a 2ª. prova, do semestre; e
3) Os alunos em geral, respondem a uma prova regional, anual;
Sem concorrência e com estabilidade no cargo/rendimento… Pode-se fazer o mais perfeito Plano Educacional Nacional, que não surtirá efeito prático. Pode-se derramar rios de dinheiro na folha de pagamento que não teremos resultados proporcionais.
O SER HUMANO PRECISA DE ESTÍMULOS OBJETIVOS QUE JUSTIFIQUEM SEUS ESFORÇOS. ISSO É PRÓPRIO DO CÉREBRO QUE TUDO COMPARA, E NÃO SIMPLESMENTE, PROCESSA UM DADO!
– Para que você está fazendo este esforço, se o colega ali do lado, está se balançando na rede, debaixo dum pé de coco e recebe a mesma coisa que você… Perguntará o cérebro da professora, a cada manhã ao ser arrancado da cama.
QUESTÃO DE ISONOMIA:
Se o mercado de trabalho e as universidades exigem concorrência (vestibular) dos alunos, porque os professores, “donos” do saber, são poupados desta saudável concorrência?
As disputas mundiais pelo desenvolvimento socioeconômico, não são concorrenciais?
Porém, se os país e a sociedade continuar terceirizando a Educação para o Estado e “delargando” seus filhos na mão de políticos… será muito difícil termos bons resultados concretos.
Para os mais astutos, sugiro assistirem o vídeo abaixo:
https://www.youtube.com/watch?
Elson Andrade – arquiteto, urbanista, empresário e pós graduando Instituto de Economia da Unicamp.
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