Familiares do empresário Fábio Carmel, de 45 anos, o procuram desde quinta-feira (12), quando foi visto pela última vez, na Avenida Bonocô, em Salvador.
Na quinta, Fabio Carmel ligou para um funcionário e disse que tinha saído para comprar ingredientes para produzir mais salgados. No entanto, contou que precisava de ajuda, porque o carro dele tinha ficado sem gasolina, no meio do caminho.
Por telefone, Fábio pediu para o funcionário chamar um motorista por aplicativo e ir até ele para que ajudasse a chegar em um posto, que ficava a 10 metros de onde o carro tinha parado. Depois a ligação caiu e ninguém conseguiu falar com o empresário novamente.
“Ele pediu para passar o telefone para o motorista por aplicativo, para poder explicar exatamente onde ele estava. A ligação caiu e no primeiro momento achamos que o celular tinha descarregado e hoje já não temos mais essa certeza”, disse Jamile Carmel, irmã do empresário.
CARRO ENCONTRADO
Jamile conta que o funcionário de Fábio chegou ao local cerca de oito minutos depois da ligação cair. “Chegando lá estava tudo dentro do carro, com a chave na ignição, quase R$ 11 mil dentro do veículo, cartão de crédito da empresa”, disse.
“A única coisa que não estava era meu irmão, o celular e o documento. Ele tem o costume de andar com a carteira dentro do bolso”, contou desesperada.
O funcionário de Fábio contou aos familiares dele que foi até um ponto de ônibus, próximo ao local onde o carro estava, mas não encontrou o chefe. Quando voltou, viu o veículo sendo retirado da via por um guincho.
“Não tinha carro de nenhum órgão, identificação de que era da Transalvador, o carro não foi colocado em cima do guincho, foi puxado. Colocaram o carro em um estacionamento a 60 metros, atrás de um ponto de ônibus, na frente da Codesal”, contou Jamile.
A família de Fábio não sabe quem acionou o guincho. “Procuramos o seguro e vimos que não foi acionado por ele. Até agora não sabemos quem pediu esse guincho, que guincho foi esse”. O empresário tem três filhos e nunca ficou desaparecido. A irmã dele conta que Fábio não estava doente e passava por um bom momento financeiramente.
“Ele é altamente responsável, vive para o comércio dele. Estava muito satisfeito, muito feliz. Apesar de ter finalizado uma sociedade, as coisas estavam começando a andar como ele sempre sonhou”, contou. A Polícia Civil investiga o caso.
G1
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